1990 - 2020
Apaixonado pela profissão, pela esposa e pelo filhinho Arthur, que estava prestes a chegar.
Cirurgião veterinário dedicado, seu maior sonho era ser pai.
A risada de Fabrício era inconfundível. Característica que se somava ao caráter honesto e à bondade. Estava sempre disposto a ajudar todos ao seu redor.
Tinha muitos amigos e era querido por todos. Na família, chamavam-no de Bibixo, entre os amigos da faculdade era Fafá. Os amigos e colegas de trabalho o conheciam por Those.
Formou em Medicina Veterinária. Tornou-se cirurgião e atuava com muito amor pela profissão.
Na faculdade, conheceu o seu grande amor: Angélica Santorom da Motta. Com ela, compartilhava que seu maior sonho: ser pai.
Em 2020, o filho tão esperado estava a caminho. Para Fabrício era o "Rei Arthur". Ansioso pela chegada da criança, acompanhava a esposa em todas as consultas médicas e exames.
Fabrício partiu antes do menino nascer, mas, com certeza, "acompanha o desenvolvimento de Arthur de outro lugar", afirma Angélica.
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"Arthur (filho de Fabrício) chegou na manhã seguinte ao seu falecimento, trazendo alegria para todos nós, que havíamos sido devastados no dia anterior", conta o colega.
Um veterinário talentoso, torcedor do Fluminense e gente boa. Fabrício foi um cara prestativo, amável e sorridente. Dificilmente dizia não ou ficava mal-humorado.
Fabrício nasceu em Manaus (AM) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 29 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa e pelo colega de trabalho de Fabrício, Angélica Santorom da Motta de Albuquerque e Yuri. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Larissa Paludo e Paola Provenzano, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 6 de janeiro de 2021.