1963 - 2020
Fotógrafo, músico e corintiano roxo que teve a medicina como propósito de vida.
Paulista de Mogi das Cruzes, era o segundo de quatro irmãos da família de origem japonesa. Era filho, irmão, tio, pai, esposo e médico apaixonado pela profissão.
Saiu de casa pela primeira vez, aos 17 anos, para ir atrás do seu objetivo: ser médico e ajudar as pessoas. Na Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, estudou e realizou esse sonho. De lá, voltou para São Paulo e ingressou na Força Aérea Brasileira, onde foi, por seis anos, Segundo-Tenente Médico, em Guaratinguetá e em Guarulhos.
A próxima parada do Clínico Geral foi o Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, em Santo André, onde trabalhou como coordenador nos últimos dezessete anos de sua vida.
Fernando era reconhecido por ser um profissional exemplar, que possuía vínculos de amizades com todos que o cercavam, inclusive seus muitos pacientes. Sempre deixou a missão de salvar vidas falar mais alto. Doava-se no que fazia.
Além da medicina, tinha como amor a esposa Ariana e as filhas Maria Fernanda e Rafaela. Era apegado à família que era muito unida, e sempre tocava violão nos encontros dos Miyake e dos Cunha, onde também era o fotógrafo oficial.
Compartilhava, apoiava e orgulhava-se de todas as conquistas do irmão, Cláudio, com quem tinha um forte vínculo, mas que, infelizmente deixou essa vida antes que o irmão pudesse dizer o quanto o amava.
Fernando nasceu em Mogi das Cruzes (SP) e faleceu em Santo André (SP), aos 56 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo irmão de Fernando, Cláudio Miyake. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Maria Cecília Couto, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 16 de agosto de 2020.