Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
"Viva a vida com a sensibilidade que ela te dá." dizia ele.
O amor que transbordava dela era único e infinito.
Homem honesto, alegre e pleno. Ensinou a fazer o bem e a seguir em frente sem nunca desistir.
Mulher da fé, família e bondade, trazia para cuca italiana que fazia a doçura que levava no jeito e na voz.
De hábitos simples e coração enorme, tinha uma risada incomparável e a voz marcante de um locutor de rádio.
A mulher-maravilha tinha o gênio forte e o coração do tamanho da sua bravura.
Em constante sintonia com a natureza, seus elementos preferidos eram o fogo e a terra.
Talento, dedicação e amor não lhe faltavam. E todos reconheciam isso nele.
Tratava todas as pessoas como colegas, mesmo sem conhecê-las.
Fotógrafo, músico e corintiano roxo que teve a medicina como propósito de vida.
Estava sempre com um sorriso enorme no rosto.
Chicão era sorriso, forró, cerveja gelada e muito papo.
Gostava de contar piadas que não tinham a menor graça. E essa era a parte boa.
Um palmeirense roxo, e fã da variante mais tradicional de moda e pagode de viola. Tião Carreiro era seu ídolo.
O tio que era como pai para os sobrinhos; tinha um coração gigante, um coração que abrigava toda gente.
Em suas mãos o dom de construir moradas. Em seu coração o dom de ser morada para quem precisasse de afeto.
A neta Sofia era a razão de sua vida. Para ela, cantava a "música do dedinho".
Amante da simplicidade, sempre dizia: “Bonito é o natural, nada de luxo”.
Seu sorriso era tão grande que a obrigava a espremer os olhinhos...
Nem mesmo o Alzheimer foi capaz de fazê-la esquecer a família.
Força, simplicidade, piada, um pedaço de bolo guardado para o vizinho(a) e um café preparado especialmente para cada filho(a).
Viveu para mostrar que humildade e bondade não são apenas lições da catequese.
Ele fez do mundo a sua família. Axé!
Vovô Pateta que dava cambalhota no quintal e brincava de guerra de pipoca.
Dono de uma risada ímpar, deixava alegria e amigos por onde passava.
Tião, um avô de respeito, dedicado à família.
Coisa rara era vê-la triste. Cansaço e dor podiam vir, mas a tristeza era afastada com a sua alegria.
A alegria de todas as festas.
Engraçado, sempre tinha uma piada, bom humor e muito amor!
Filho presente, pai exemplar, amigo para todas as horas e um esposo eternamente apaixonado.
Torcedor do Santos, orgulhoso da sua cidade, Tietê, e devoto de Nossa Senhora Aparecida.