1934 - 2020
Como todo bom cristão, sua preocupação maior era o bem-estar do próximo.
Diácono na Congregação Cristã no Brasil, foi um homem íntegro e honesto que ao longo da vida conseguiu deixar muitas marcas boas na vida dos jovens adolescentes e em toda a irmandade da sua igreja.
Foi casado por sessenta e dois anos com sua amada esposa, que partiu antes dele, em 2016. Deixou sete filhos, 14 netos e 12 bisnetos. Deixa também a cachorrinha Lilica, a quem era muito apegado, ela era sua companheira. "Quando ele faleceu, ela chegou a ficar dois dias no quarto dele, ao lado da cama", conta a filha Sara.
Nos últimos quatro anos em que viveu viúvo, foi cuidado pelos sete filhos, que sempre se mantiveram próximos.
Uma coisa que ele sempre fazia para descontrair, quando as pessoas perguntavam para ele se estava tudo bem, era responder brincando: "Eu estou com dor no bolso!"; era a maneira dele falar que, às vezes, estava sem dinheiro.
Sua partida foi um choque para todos, porque ele estava com a saúde muito boa, apesar do Alzheimer que já estava começando a dar alguns sinais.
Pessoa religiosa, mas que não perdia a oportunidade de fazer uma piada, uma graça. Sempre depois que almoçava, gostava de falar: "barriga cheia, pé na areia!"
Na sua partida, foram inúmeras as mensagens das pessoas contando o quanto ele havia sido importante na vida delas, o que deixou os filhos muito orgulhosos. Deixou a eles também um grande legado, o de se manterem unidos até o fim!
Francisco nasceu em Imbé (MG) e faleceu em Curitiba (PR), aos 85 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Francisco, Sara Caetano da Costa. Este texto foi apurado e escrito por Alessandra Capella Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de outubro de 2020.