1943 - 2020
Nunca fechou sua porta e nem o coração.
O famoso Dr. Chiquinho ou Chicó. Marido, pai, avô, sogro e amigo muito querido. Era conhecido por seu amor à carreira de quarenta anos na medicina pediátrica, por sua dedicação aos filhos, pelo esforço em manter a família unida, por sua pontualidade e por sua fé.
Seu genro, Everton Mota, lembra outra característica marcante do sogro: "Era vaidoso que só!"
Era músico de formação. Adorava o lado bom da vida. Viajar, bons restaurantes, teatros e shows estavam entre seus programas preferidos.
Adorava almoços em família, recheados de música e um gole de uma boa cachaça. "Fazia questão de que esses encontros se realizassem com frequência", diz Everton.
Nunca mediu esforços para fazer o bem, não importava a quem. Deixou um aprendizado de dedicação para todos com quem conviveu. Sua história de vida foi um grande legado.
Era muito reservado e introspectivo, porém, um exímio ouvinte, sempre respeitando o contraditório. Sempre com um conselho ou uma palavra amiga. Toda vez que alguém precisava tomar uma decisão de vida, a palavra do Chiquinho era ouvida e respeitada. Sempre.
O genro despede-se do sogro dizendo: "Saudades, meu amigo. Tenha uma trilha de luz, pois você iluminou nossas vidas. Constantemente nos ofereceu luz. Mesmo nos momentos mais difíceis, conseguiu mostrar-nos o caminho".
Francisco nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo genro de Francisco, Everton Mota. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 12 de setembro de 2020.