1981 - 2020
Acalmava a esposa, após ela despertar com pesadelos, com um abraço acolhedor.
George era um apaixonado torcedor vascaíno como poucos. A paixão dele pelo time só não era maior do que o amor pela família. Por vinte e dois anos foi casado com Juliana. Que conta que o amor e cuidado dele com a família era algo muito característico seu, muito carinhoso com a mãe, com os irmãos e com o seu xodó, que era a vó de 92 anos.
Foi pai exigente e cuidadoso com os filhos: João, Felipe e Bernardo. "Tinha seu jeito carrancudo, mas o coração mais doce que eu já conheci na vida", lembra a esposa. Ele tinha o hábito de dar beijos de boa noite na esposa e abraçá-la quando tinha pesadelos. Gostavam juntos de conversar sobre o futuro. “Era o cara que fazia minha vida valer a pena”, afirma a esposa.
Um ser humano incrível, que estava sempre disposto a ajudar todos a sua volta. Nunca tinha tempo ruim para ele! Era incapaz de dizer não quando alguém lhe pedia ajuda, alegrava qualquer festa, pois sua presença era pura felicidade.
A promessa de envelhecer ao lado da esposa não poderá ser cumprida, mas o amor infinito que os uniu nunca será quebrado.
George nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 39 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de George, Juliana Guimarães Góes. Este texto foi apurado e escrito por jornalista , revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 15 de junho de 2022.