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Geovane Reis Corrêa Rocha

1966 - 2020

Dizia aos netos: "Vocês são terríveis!" e os enchia de beijos .

Era um homem trabalhador. Taxista de Manacapuru. Uma pessoa amada por todos na cidade. Nunca quis sair de onde nasceu. Vivia com muito amor.

Era bom pai, bom avô, bom filho, bom esposo e bom amigo. Apaixonado pelos netos e filhas. O único avô vivo dos três netinhos homens que para ele eram filhos, pois as três filhas eram mulheres.

Tinha uma alegria contagiante. Sempre brincalhão e cheio de piadas. Mas quando ficava brabo, tinha que sair da frente. Fazia de tudo para defender quem amava.

Era cheio de sonhos. Lutava por tudo. Lutou pela vida até o fim. Queria viver. Ensinou muito e deixou um legado.

Faz muita, mas muita falta.
Deixou um vazio que jamais será preenchido.
A saudade hoje domina.
Será amado para sempre!

"Combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé". Timóteo 4:7-8

Geovane nasceu Manacapuru (AM) e faleceu Manaus (AM), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Rayane Urani, a partir do testemunho enviado por filha Geovana Matos Rocha, em 10 de junho de 2020.