1962 - 2020
Seu amor transbordava em sorrisos lindos, que aqueciam a alma e dariam lindos cartões postais.
Gê, como carinhosamente era chamada por todos, trabalhou como agente de turismo.
Sempre foi muito festeira e adorava carnaval e samba, principalmente sua escola de coração, a Unidos da Tijuca.
Mas, paixão maior era ter a família reunida: pais, irmão, filhos e netos ao seu redor — era a felicidade completa. Superprotetora, principalmente com os filhos Rafael e Eduardo, sempre mandava áudios diários para saber se todos estavam bem.
"Minha mãe rendia histórias engraçadas. Uma delas foi quando estávamos de férias em Cabo Frio. Fomos para a praia de bugue e ela entrou tão rápido na curva, que eu e meu irmão quase caímos do carro. Detalhe: éramos crianças e achamos o máximo... uma aventura! Rimos muito na hora. Mas, no fim, a polícia nos parou e chamou a atenção dela, para que andasse mais devagar!", lembra com saudades Rafael.
Muito generosa, Gê era o tipo de pessoa que estava pronta a ajudar a qualquer momento e sempre com um sorriso largo, que contagiava todos. Era esse seu antídoto para dores e tristezas.
Ainda com tristeza, Rafael se lembra do último pedido da mãe: "Filho, me leva para o hospital porque piorei e não estou bem." Mas promete que ela será lembrada com alegria e carinho sempre, pois isso era algo que ela prezava em vida. Além de seus sorrisos, que pareciam cartões-postais. "Como é grande, o meu amor por você."
Germana nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 58 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo filho de Germana, Rafael da Costa Duarte. Este tributo foi apurado por Bruno Velloso, editado por Denise Pereira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 20 de junho de 2020.