Gesmar Serafim Soares

1954 - 2020

Apesar dos riscos na pandemia, não abandonou o volante da ambulância, e com isso salvou muitas pessoas.

Gesmar era uma pessoa diferente, descreve seu neto Vinícius, a quem o avô carinhosamente chamava de “Zé Galinha”. Não media esforços para fazer o bem. Cuidava com todo carinho de sua família, mas também estava sempre disposto a ajudar quem precisasse, mesmo se não conhecesse. Levou ao pé da letra o dito “fazer o bem sem olhar a quem”. E nunca pediu nada em troca.

Tinha também muito amor pelos animais, especialmente pela sua cadelinha, a Sofia, a quem dedicou enorme carinho.

Motorista de ambulância, era muito apaixonado pela profissão. A relação de Gesmar com a ambulância é uma história à parte: ele tinha muito carinho pelo veículo e cuidava como se pertencesse a ele. Tinha até certo ciúme dela.

Mesmo quando a pandemia trouxe um risco a mais ao trabalho, não abandonou seu posto. Queria continuar ajudando ao próximo, e seguiu transportando os pacientes. O neto Vinícius destaca que a atitude do avô fez dele um super-herói. Era o seu trabalho, mas ele fazia por amor. A dor da sua partida é amenizada pela certeza de que Gesmar ajudou a salvar muitas vidas.

Com saudade, o neto Vinícius mantém a certeza de que o avô está bem, junto a Deus e Maria, olhando por todos que amou.

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Trabalhador e dedicado, doou-se ao próximo durante sua jornada na saúde.

Pilotava a UTI móvel com tanto orgulho.

Inúmeras vezes, deixou o conforto da sua casa para socorrer alguém que precisava.

“Um homem sábio, honesto e que tinha ciúmes quando outra pessoa dirigia ‘sua’ ambulância. Dizia que era dele”, relembra a amiga Kelen.