1947 - 2020
Era conhecido em inúmeras ruas de Santa Eugênia pelas histórias hilárias que contava sobre sua vida.
Esta é uma homenagem de Matheus, sobrinho-neto de Gilberto:
Grande Betão, foi Papai Noel por três gerações da família Amaral. Criador de apelidos para os familiares, chamava a neta de "Salsicha", a sobrinha de "Banana" e a mim de "Geleia", sempre implicando comigo por estar com roupa escura: "Geleia, tira essa blusa preta e vai pagar um 18, tem água no chuveirão".
Tio Beto fazia tudo pela sua família. Perdeu sua esposa cedo para o câncer, mas continuou com seus dois filhos. Mesmo aos trancos e barrancos, conseguiu dar uma boa condição de vida para sua primeira netinha, a "boneca do vô", e pôde ver o seu segundo Neto nascer e brincar com ele, o "moleque do vô".
Betão foi um cara incrível, tricolor roxo, que não será esquecido. Que sua felicidade em vida possa nos inundar sempre que nos lembrarmos dele.
Gilberto nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 73 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo sobrinho-neto de Gilberto, Matheus Amaral Cardozo. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso, editado por Matheus Amaral Cardozo, revisado por Débora Spanamberg Wink e moderado por Rayane Urani em 27 de abril de 2022.