Gilda Benicio Teixeira

1964 - 2021

Fazia suas coisas ouvindo Zezé de Camargo e Luciano e, para começar o dia, não dispensava um cafezinho preto.

Na juventude, Dona Gilda viveu em Rondônia. Depois de casar, mudou-se para Belo Horizonte, onde viveu a maior parte da sua vida. Foi uma mulher trabalhadora, desde cedo ajudando os pais no trabalho na fazenda.

Cheia de energia, ela não ficava parada. Também muito caprichosa, era conhecida por ter a casa impecável — sempre limpa e brilhando. Tinha um amor incondicional por plantas e animais, em especial pela sua cachorrinha Meg e pela sua calopsita Lili. Amava igualmente as pessoas, especialmente as crianças e os mais velhos.

Sempre falava o que pensava, e sua gargalhada era marcante, contagiosa e inesquecível. A todo momento, estava disposta a ajudar as pessoas, pois tinha um coração imenso; tanto amor que não cabia no peito. Ela ouvia quem precisasse e apoiava os amigos e a família. Ela também defendia, sem exceção, todos os que amava — e não levava desaforo para casa! Aliás, gostava muito de receber visitas e passar tempo com suas pessoas queridas. Era tão atenciosa que ligava para todo mundo e nunca esquecia o aniversário de ninguém. Seu ritual era mandar mensagem para a pessoa aniversariante e um lembrete para todas as outras: "hoje é aniversário de Fulano, não esquece de mandar mensagem".

"Lembro das nossas longas conversas por vídeo durante a pandemia. A gente ficava por horas se falando, conversando sobre o dia a dia, lembrando situações engraçadas do passado e fazendo planos. Quando já não tínhamos mais assunto, a gente ficava só se olhando e contando os dias para a gente se ver", conta o filho Wamilton.

Dona Gilda foi excelente amiga, esposa, irmã, tia, filha e mãe. Estará para sempre presente nas conversas, nas memórias e nos corações dos seus familiares e amigos.