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Gildete Bandeira

1947 - 2020

Quando dançava, era a última a deixar a pista.

Carinhosamente conhecida como Detinha, deixava boas lembranças por onde passava, contagiando a todos com seu sorriso e alto astral. Com sua vontade de viver, era apaixonada por viajar, pintar, celebrar, brindar e quando dançava, era a última a deixar a pista.

Sobre sua paixão por celebrar, os filhos relembram um episódio em que Detinha estava em uma festa de casamento e aproveitou até o último momento com alguns convidados. Foi um episódio divertido, em que suas várias expressões de felicidade puderam ser registradas em fotos.

Baiana de nascimento, mudou-se ainda criança para São Paulo, onde se casou e teve sete filhos, “que cuidou, educou e amou incondicionalmente”.

Cuidar dos animais com amor e respeito era algo presente no viver de Detinha e, em suas atitudes, era possível sentir amor e compaixão transbordando. Com sabedoria admirável e fé inabalável, costumava dizer que "não cai uma folha de árvore sem a permissão de Deus".

Os filhos finalizam esta homenagem expressando sua gratidão: "Tivemos o privilégio e a honra de tê-la como nossa mãe nesta vida. Estamos certos de que iremos nos reencontrar. Para sempre conectados pelo amor. Eternamente. Te amamos!"

Gildete nasceu em Itaberaba (BA) e faleceu em São Paulo (SP), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelos filhos de Gildete, Ricardo Tavares e seus seis irmãos. Este tributo foi apurado por Ana Helena Alves Franco, editado por Hortência Maia, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 4 de novembro de 2021.