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Gilma Pereira da Silva

1964 - 2020

Mãe amada e querida. Uma vovó que jamais será esquecida.

Foi uma filha maravilhosa, mãe amável, sábia irmã, avó incrível, aquela amiga que todos queriam por perto. Gilma, além de ser a alegria em pessoa, foi uma guerreira, batalhadora, forte e corajosa que durante sua passagem pela Terra sempre acreditou em Deus.

Ela gostava muito de sair para tomar uma cervejinha e escutar música ao vivo. Era uma amiga que cuidava, que se preocupava e que estava sempre pronta para ajudar. "Queria resolver tudo para todos", conta a filha Fabiana.

Fundou uma escola de bairro em Natal, no Rio Grande do Norte ─ o Colégio Céu Azul ─, onde todos são unânimes em afeto e saudade pela mulher meiga e humilde que foi. Ela sonhava em construir uma casa enorme, em cima da escola, mas os planos de mais essa conquista, infelizmente, não passaram de um "sonho azul" de Gilma.

Seus netos: Kauã, Gabriel, Maria Helena e Arthur eram os seus xodós. Ela gostava de ir à praia com os amigos Lurdinha, Bebel, Nivaldo, Zena, Beto e Gidelucia.

Fabiana finaliza sua homenagem dizendo: "Ela lutou muito para ficar aqui na Terra, mas minha mãe é ─ e sempre será ─ tão especial para Deus, que Ele resolveu levá-la para casa. Ela foi ao encontro do Pai e leva no coração todos os que aqui sofrem com a dor da sua partida tão repentina. Aos que ficam e sofrem a dor que ninguém pode mensurar, Deus vai se encarregar de transformá-la saudade".

Gilma nasceu em Natal (RN) e faleceu em Natal (RN), aos 55 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Gilma, Fabiana Silva de Paiva. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Gabriela Carneiro e moderado por Rayane Urani em 21 de novembro de 2020.