1975 - 2020
Viver bons momentos com a família foi o seu programa preferido.
Gláucio gostava muito de sair e se divertir. Pensava sempre nos bons momentos em que viveu com a família. Tinha uma relação extremamente próxima com a afilhada, Maria Eduarda, a quem dedicava muito do seu amor. Tratava-a como filha.
Em Eduarda, Gláucio tinha expectativas. Gostava de vê-la sempre e de chamá-la para tirar selfies. Tiravam várias, às vezes gargalhando, às vezes com um sorriso um pouco escondido e tinha algumas que Eduarda até se escondia, como se estivesse com vergonha.
Ele adorava mexer no telefone e conversar com pessoas. Como segurança de escola, o reconheciam porque era um grande brincalhão. Tinha uma mania de coçar o ouvido, sabe-se lá por quê.
Quando se despediu, agradeceu à afilhada pela existência dela. Em vida, foram um para o outro luzes que iluminavam o caminho. Agora, na época de se reconstruir, as memórias ainda ficam batendo e conversando.
Gláucio, que se tornara anjo, continuará caminhando lado a lado das pessoas que ama. Especialmente de Maria Eduarda.
Gláucio nasceu Rio de Janeiro (RJ) e faleceu Rio de Janeiro (RJ), aos 44 anos, vítima do novo coronavírus.
Jornalista desta história Josué Seixas, em entrevista feita com prima Aline, em 23 de maio de 2020.