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Hailton de Andrade

1953 - 2020

Sempre solidário, dizia: "O que você precisar é só pedir."

Hailton era batalhador, um motorista de ônibus aposentado que nunca parou de trabalhar.

Pai da Janaína, do Júnior e da Luana, marido da Neide e avô do Pedro, da Beatriz, da Milena, do Benício e do Matheus. Amava a casa cheia com toda a família reunida.

Sua família era tudo para ele. Era muito amoroso e fazia de tudo por eles, mas principalmente pelos netos, seus xodós. Gostava de estar sempre junto com todos, comendo uma boa comida.
Não importava o lugar, no restaurante ou em casa, o importante eram as companhias. Mas não podiam faltar as suas especialidades: o pudim e o doce de leite.

Na vizinhança onde morou por mais de vinte anos era conhecido por todos e tinha muitos amigos. Homem generoso e de bom coração, era muito solidário e ajudava a todos que necessitavam.

Sempre muito alegre e piadista, ficou conhecido pela frase: “Dinheiro é pra gastar mesmo”.

Ele vai deixar saudade e a imensa lembrança da sua existência.

Todos seus momentos especiais ficarão para sempre na memória de sua família. “Te amo pra sempre, meu velho guerreiro.”, diz a filha Janaína.

Hailton nasceu no Rio Grande do Norte e faleceu em São Paulo, aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Hailton. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Andressa Cunha, revisado por Monelise Vilela e moderado por Rayane Urani em 1 de junho de 2020.