Haroldo Carneiro Leão

1930 - 2020

Um homem dedicado e amoroso que possuía uma admirável vontade de viver.

Carioca, nascido no Dia de Todos os Santos, Haroldo passou sua infância no bairro da Urca. Sua juventude foi marcada por duas perdas precoces: a de seu pai, Godofredo, aos 10 anos, e a de sua mãe, Sylvia, aos 26. Começou a trabalhar cedo, notabilizando-se como um administrador responsável.

Aos 27, casou-se com Terezinha, que, segundo ele, foi "sua primeira namorada". Com ela, construiu uma família formada pelos filhos Silvia Maria e Haroldo Júnior, pelos netos Guilherme, Bruna, Gisela, Manuela e Bernardo e por um bisneto, o Samuel. Quase na data de completar os 61 anos de matrimônio, perdeu sua "velha" para o Alzheimer.

Torcedor do Botafogo, não dispensava um bom chope. Em seus últimos dias, ainda no hospital, pedia camarão graúdo e uma tacinha de prosecco.

Os planos de chegar aos 100 foram interrompidos pela Covid-19, que, no mesmo fatídico 2 de dezembro de 2020, também levou seu genro, Paulo Roberto.

Será sempre lembrado como um filho dedicado. Um pai que sabia ser "duro, sem perder a suavidade". Um genro que não economizou a herança de sua avó para dar o melhor tratamento de saúde à sogra. Um avô amoroso e presente, disposto a fazer todas as vontades de seus netos. Um sogro amado pelas três noras. Um bisavô encantando com a novíssima geração.

Para conhecer a história do genro de Haroldo, procure por Paulo Roberto Rodopiano Farias neste Memorial.