Henrique de Vasconcelos Cabral

1972 - 2020

Ser de luz que iluminava a todos com seu lindo e enorme sorriso, sua marca registrada.

Dono de um coração puro, cheio de amor, e de uma simplicidade comovente, Henrique sabia ser ouvinte como poucos e um confidente sem igual. Foi conquistador, agregador, pacificador.

Foi também filho dedicado e devotado, irmão amoroso e beijoqueiro, tio admirado e orgulhoso de uma sobrinha única, namorado atencioso e companheiro. Mas acima de tudo, para Keylla Simone, a única cunhada (por 31 anos), esposa do único irmão, ele foi o melhor cunhado do mundo.

Deixou vários amores, mas o maior deles, sem dúvida alguma, foi seus pais, seu Aurio e dona Mércia, com quem ainda morava. Muitos nasceram para serem pais, mas Henrique, não. Ele nasceu para ser filho e se orgulhava em dizer que só sairia da casa dos “velhos” – assim chamava os pais – quando eles fechassem os olhos.

Mesmo não tendo realizado esse e outros desejos, Henrique viveu intensamente. Sabia se divertir como poucos. Não parava em casa e não perdia uma oportunidade de conhecer novos lugares. Era um viajante. Mais que isso, celebrava a vida. E assim fez incontáveis e inumeráveis amigos. Verdadeiros companheiros de jornada.

Em família, a vida era celebrada sempre com churrasco, que ele mesmo comandava e recheava com inúmeras gargalhadas por causa das palhaçadas feitas pelo irmão.

“Henrique partiu cedo, sem despedida, ou melhor, sem nos permitir dele despedir-se. Sem o último abraço. Mas é claro que seria assim. Afinal, Henrique sempre nos poupava e não saberia nos dizer não, como nunca soube dizer a ninguém. Não saberia nos fazer sofrer”, diz Keylla Simone.

Passado o primeiro mês sem seu sorriso e sua alegria, além da enorme saudade e da dor cortante no peito, fica seu exemplo para a família e amigos. Henrique foi sinônimo de humildade, de simplicidade e de amor, de muito amor.

“Vá em paz, meu guerreiro! Temos a certeza de que a sua luz ilumina o céu e de que seu sorriso contagia os anjos!”, pede Keylla Simone pelo melhor cunhado que a vida lhe deu.