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Hérica Castilho Polizel Willon

1975 - 2020

Anjo que transformava a vida das pessoas à sua volta com sua linda risada.

Existe na Terra anjos que não possuem asas, mas são pessoas tão grandiosas que marcam a vida de outras pessoas por onde passa e deixam singelas recordações. Hérica, era um desses anjos que temos a sorte de conviver e apreciar momentos ao seu lado.

Mulher de coração imensurável, capaz de dedicar o seu tempo para fazer o bem e que estava aqui, neste mundo, para amar e ajudar o próximo.
Prestativa, engraçada, divertida. Essa, sem sombra de dúvida, era uma grande mulher, de grandes feitos.

Filha, irmã, esposa e mãe dedicada. Mesmo estando morando distante era capaz de ficar horas ao telefone para colocar as conversas em dia, certamente, a pessoa dos melhores conselhos e das palavras sábias que norteavam a quem precisasse encontrar solução para as dificuldades. Virtudes, essas, que causavam uma admiração sublime ao seu irmão Fernando.

Pessoa de alma transparente e bondosa que estava à disposição para ajudar a quem dela precisasse e parava o que estivesse a fazer para atender a um pedido de qualquer pessoa. Engraçada e principalmente, dedicada a alegrar todos a sua volta. A alegria era sua grande marca e quem teve o prazer de conviver com ela teve a grande oportunidade de usufruir de diversos momentos assim.

Tinha um jeito especial e impressionante de ser ela, de conversar, de dar carinho, de demostrar amor e dedicação. E aquela boa risada que era incapaz de passar despercebida, não tem como esquecer. Uma pessoa leve igual a uma pluma que apesar de todas as dificuldades estava com um sorriso no rosto e fazendo os outros felizes.

Mulher que tinha bons gostos e a sua cor preferida era o azul, mas usava muito a cor roxo. A música velha infância dos Tribalistas e a música A Thousand Years da cantora Christina Perri, ir ao supermercado, café, bolacha de limão, pipoquinha, leite em pó, farinha láctea, pequi, caqui, amarula, jambo, begônia, minions, animais, a série The Good Doctor, contar e postar piadas. Essas eram algumas de suas paixões e que marcou a vida daqueles que tiveram o prazer de compartilhar algum tempo com ela.

Não apreciava: suco de laranja, cozinhar - mas fazia comidas muito boas -, molho de tomate, batata palha, chips ou frita, amora, presunto.

E o irmão, saudoso, faz uma última homenagem: “Obrigada pela cunhada e pela tia maravilhosa que foi, mesmo em pouco tempo a Fernanda Helena teve o prazer de compartilhar momentos marcantes com você, que era uma tia maravilhosa".

Hérica gostaria de ser lembrada pelo grande amor que transmitia a cada gesto dedicado ao próximo, pela sua empatia e dedicação.

Hérica nasceu em Rondonópolis (MT) e faleceu em Rondonópolis (MT), aos 44 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pelo irmão de Hérica, Fernando Castilho Polizel. Este tributo foi apurado por Amanda Myrtes, editado por Thalita Ferreira Campos, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 18 de dezembro de 2020.