Heverton Marcelo Araújo dos Santos

1970 - 2020

Amigo de todas as horas, de tudo fazia uma festa. Deixou uma cidade órfã de sua atuação como vereador.

Heverton ou Marcelinho era o filho amado do Seu André e da Dona Maria Conceição. O irmão de André Luiz, Andréia, Mônica, Marília, Maura e Mauro era muito amoroso e soube retribuir o amor dado pelos pais e foi presente em suas vidas.

Era apaixonado por Allana, com quem teve os filhos Adriano, Allan, Marcela e Lucas Daniel. Sempre carinhoso, procurou dar a eles o que de melhor havia.

Pequeno em estatura, mas grande de coração, praticava a humildade e a integridade como suas marcas registradas. Vivia cercado de grandes amizades e onde passava exalava amor. Para ele, não havia tempo ruim, mesmo em seus piores dias, estava sempre com um sorriso no rosto e oferecendo seu ombro amigo. De sua boca saía constantemente um “Vai dar tudo certo!” ou um “Deus tá no comando de tudo!"

Era vigoroso nas ações, mas isso não intimidava as pessoas de se derreterem com seu abraço e sua cabeça recostada no peito da pessoa abraçada numa forma de carinho toda especial. Em meio a tantas qualidades, Heverton tinha como defeito apenas o fato de morrer de ciúme dos amigos.

Embora trabalhasse com pecuária, destacou-se mesmo foi como político diferenciado ao exercer a função de vereador da cidade amazonense de Autazes, onde foi presidente da Câmara por dois biênios. Representou o seu povo dando mais de si do que poderia e estando sempre disposto a ajudar as pessoas à volta. Fazia pelos outros mais do que pensava em fazer por si mesmo e, às vezes, dava tudo o que tinha no bolso.

Amava o interior, principalmente uma comunidade próxima, chamada Novo Céu. Quando estava por lá, ficava na casa dos pais, mas adorava tomar café, almoçar e jantar na casa do irmão André Luiz e da cunhada Keityane, dos quais era muito próximo.

Heverton viveu intensamente suas cinco décadas. Gostava de festas, de uma cervejinha e corridas de cavalos. Adorava animais e, em especial, cavalos e bubalinos, chegando a ter uma égua de nome Safira que morreu um mês após a partida dele.

Era um vascaíno apaixonado que sabia viver a vida. Gostava de passear e de música, principalmente de ouvir Wesley Safadão cantando Coração Machucado. Não gostava de cozinhar, mas sabia apreciar um bom prato de macarrão com frango frito.

Homem vaidoso e preocupado com a aparência pessoal, só usava roupas limpas e passadas, andava perfumado e com os cabelos muito bem cortados. Gostava de tudo limpo.

Extremamente leal e amigo, a partida de Marcelinho fez com que as reuniões familiares nunca mais fossem as mesmas, pois sem sua mansidão e calmaria, tornaram-se como uma lareira sem chamas.

Ele será lembrado eternamente com muito carinho!