1957 - 2020
Se recusava a achar que alguma coisa pudesse dar errado, tamanha era a sua esperança na vida e nas pessoas.
Homero sempre foi extremamente otimista, daquelas pessoas que acreditam fortemente que tudo acabará bem, que no final as coisas sempre darão certo. Na família alguém dizia que, se algo de ruim acontecesse, era bom que ele estivesse por perto porque assim tudo se resolveria logo.
O mundo e a vida eram inimagináveis sem a sua voz que acalmava e suas palavras de encorajamento que valiam tanto para os outros como para si mesmo. Viver sem ele, para os familiares, é como se o sol tivesse sido roubado e o dia se transformado repentinamente em noite.
Ele teve e ensinou a ter esperança até o fim, deixando em sua última mensagem à família a afirmativa: “Estou esperançoso”. Sua fé em um Deus de amor que carrega no colo e guia nossos passos, fez com que ele vivesse esperançoso não para que as coisas caíssem do céu, mas agindo, trabalhando em direção aos seus objetivos e doando sua vida para as coisas do alto.
A filha Thaís relata seguir os ensinamentos que recebeu do pai, rogando em suas orações para “que seu exemplo de vida nos ajude a seguir em frente ancorados na fé e no amor que excedem todo o entendimento e 'esperançando' até nosso encontro na casa do Pai”.
Homero nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em Teresina (PI), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Homero, Thais Reis. Este tributo foi apurado por Ana Macarini, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 15 de agosto de 2021.