Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Para estimular a leitura dos filhos, estipulava a mesada conforme a apresentação oral de algum dos livros da biblioteca.
Carregava consigo a crença de que a vida é bela demais para nos preocuparmos com coisas desnecessárias.
As histórias eram sua forma de cuidar.
Dono de um sorriso iluminado, era exemplo de profissional.
Ela amou a vida.
Ela era a alegria que chegava para mandar toda tristeza embora.
Habilidosa, transformava materiais recicláveis em lindos presentes para os alunos, professores e funcionários.
Fazia o melhor doce de leite do mundo, sabia desenhar, pintava e bordava. Adorava sapatos com salto.
Tinha mania de mexer nos cabelos até cochilar no sofá.
Ensinou muito mais que cálculos, transmitiu amor.
Memorizava endereços com maestria e criava passeios só para estar na presença dos seus afetos.
Ele sempre dizia “eu sou um sonhador!” quando se referia ao amor, à educação e à ação.
Sempre de bom humor, tinha uma risada do tipo Dick Vigarista.
Um sanfoneiro arretado que amava dirigir e... tirar um cochilo durante o sermão das missas de domingo.
Desbravador do mundo e da vida, amou e foi amado intensamente.
Amava a vida, a família e o carnaval. Seu passatempo favorito era fazer reparos em casa.
Um homem que amava a vida e o que ela proporcionava: música, festa, forró, família e amigos.
De uma bondade indizível, coração nobre e simples, Véi Cid amava a natureza e as coisas simples da vida.
Sempre acreditou nas coisas, mantinha os planos para o futuro com foco no construir e no avançar.
Para falar de Domingos, que sempre lembrem de Joana e da família que construíram em 72 anos juntos.
Adorava viver e se divertir. Tinha um sorriso maior que si.
Seus belíssimos cabelos longos e sorriso anunciavam a chegada de uma doce menina, que não via maldade em ninguém.
De manhã, enquanto se aprontava para ir trabalhar, toda a casa acordava com o aroma do seu perfume.
Como professor de matemática soube, como poucos, transmitir todo seu conhecimento aos alunos.
Como fundador do Instituto Mouco, saiu de moto pela cidade perguntando a cada pessoa sua intenção de voto.
Com um sorriso no rosto, Mãezinha recepcionava todos em sua cadeira de balanço.
Sentia-se muito bem ao fazer compras. Era aquela pessoa com poder de cativar com carisma, alegria e fé.
Uma vida de rara intensidade e ousadia.
Quando costurava um tecido, dizia: “agora dei vida a você”.
Uma mulher de luz e muita garra, que não desistiu de ser feliz.
Não chamava ninguém pelo nome, inventava sempre um apelido engraçado para cada um.
Para ele, todo dia era dia de sorrir.
Onde tinha um forró lá estava ele. Na pista do salão ou ao som do rádio na calçada de casa.
Costureira, bordou no tecido da vida cores alegres e vivas.
Se recusava a achar que alguma coisa pudesse dar errado, tamanha era a sua esperança na vida e nas pessoas.
Nordestino que realizou o sonho de ir para São Paulo em busca de uma vida diferente.
Adorava fazer umas comprinhas e manter as unhas e os cabelos sempre impecáveis!
Era padrinho de tudo quanto é sobrinho e primo. Passou a vida tentando ajeitar o mundo.
Com seu bom-humor e jeito extrovertido, era especialista em inventar apelidos.
Para falar de Joana, que sempre lembrem de Domingos e da família que construíram em 72 anos juntos.
Um homem feliz na discrição de sua grandeza.
A Instituição Muniz Vive foi criada em sua homenagem, para auxiliar famílias de Capitão de Campos, no Piauí.
Seria possível escrever um livro de muitas páginas sobre suas histórias de generosidade.
Homem do campo, amava o Piauí. Gostava da lida, do trabalho braçal, da paz que só a terra lhe trazia.
Sonhava em erguer uma casinha na serra, para reunir a família, preparar um churrasco e conversar.
Com o joelho marcado de tanto orar, trilhou o caminho da fé, confiando no poder da oração.
Buscava desfrutar das alegrias do caminho e deixa eternizada a sua determinação.
A jovem, que descobriu que "viver não cabe no lattes", colecionava sonhos e não parava de realizá-los.
Apaixonada por fotos, colecionava em sua galeria pores do sol.
Apaixonado pelos filhos e netos.
Ao som da zabumba, do tilintar do triângulo e no resfolego da sanfona, viveu e aproveitou a vida.
Falava alto e de tudo fazia uma piada: nova, velha ou inventada.
Gostava de plantar feijão, melancia e abóbora no quintal. Admirar suas plantações era um dos seus maiores prazeres.
Estar com a família, contar histórias e ouvir Amado Batista. Essas eram suas paixões.
Cheio de fé, esse ser de luz transmitia alegria, pureza e paz.
Aquele que praticou e ensinou a praticar o bem.
Para ele o melhor lugar do mundo era onde estivessem aqueles que amava; sua casa era o seu reino de paz.
Especialista em fazer graça, sua alegria transbordava.
O sonho de torna-se advogado no banco em que trabalhava o levou a viver com a família em diferentes casas e cidades.
Uma mulher muito vaidosa, alegre e carinhosa, estava sempre disposta a ajudar.
Trocava o nome das pessoas e inventava novas letras de música.
Católica, devota de São Francisco e fã de Amado Batista; para ela, a vida era como uma luz.
Ao final das festas de família todo mundo já sabia: Fátima tinha de levar "uma quentinha" de quitutes para casa.
Quando ela lia um livro, viajava na sua imaginação.
Aos domingos, queria a casa lotada para servir a melhor galinha caipira e o feijão sem igual que preparava.
Uma mulher que transbordava amor e cuidava de todos como mãe.
Forte, corajosa e de muita fé, fazia delícias na cozinha, como a tapioca que todos queriam experimentar.
Mulher que, com luta fé e amor, tirou do barro o sustento, a educação dos filhos e a realização de seus sonhos.
Gostava de sentar-se em sua cadeira e contar como lutou para criar seus dez filhos sozinha.
Mãos caprichosas, tecia cores e encantos.
Ela sempre dava um abraço apertado na neta, toda vez que a via no corredor que dava pra cozinha.
Acreditava que quando realmente se quer algo é preciso ir à luta.
Ficou conhecido na família como "Abençoado", porque essa é palavra que mais saía de sua boca.
Fazia questão de ir ao mercado em sua bicicleta cor-de-rosa. Parava inúmeras vezes para conversar com os amigos.
Com ele, tudo estava no aumentativo: a alegria, o amor e até o apelido, Barradão.
Professor por amor, cozinheiro por hobby. Gostava de pular carnaval em Mosqueiro e de cuidar da família.
Gostava de servir café com beiju para acolher todos que chegavam em sua casa.
Era maravilhosa, pessoa angelical que não cansava de esbanjar amor.
Seu amor era tão grande que chegava primeiro que ele. No que quer que fizesse. Onde quer que fosse.
Tinha uma coleção de ternos para vestir em toda e qualquer ocasião, na mais pura elegância.