1977 - 2020
Uma vida marcada por bondade e generosidade.
Ivan, como era chamado por todos, sempre foi um menino cheio de ideias, gostava de criar invenções para tudo, possuía uma habilidade manual enorme. Tinha por costume quando chegava em casa, antes de entrar, bater os pés e assobiar.
Gostava de ler, ouvir música, jogar bola com os cunhados e, sempre que podia, fazia cursos online para adquirir mais conhecimento.
A família viveu muitas histórias engraçadas com ele. Uma delas, foi quando, numa certa noite, estavam reunidos em casa e entrou um rato fazendo com que todos começassem a gritar e a correr. Até quebraram uma cadeira e o varão da cortina da sala; foi então que ele, depois de muita luta, conseguiu matar o tal rato, tornando-se um herói aos olhos de todos.
Em família, foi muito presente com todos e, sempre que podia, ajudava o próximo a alcançar seu objetivo, fosse ele ter uma vida financeira estável, estudar, terminar a casa ou comprar um carro.
Era muito dedicado ao trabalho e sempre se empenhava ao máximo. Quando jovem, serviu o Exército Brasileiro. Ao dar baixa recebeu um bom dinheiro, com o qual ajudou a construir a casa dos pais.
Mais tarde, conheceu Keise e fez dela sua esposa. O casal teve duas filhas. Foi um bom filho para seus pais, um ótimo pai para suas filhas, um marido apaixonado pela sua esposa, um genro generoso ─ como os sogros falavam ─, e um avô babão.
"Sua vida foi pautada na generosidade, bondade e gratidão. Sua partida deixou uma saudade que não finda nunca nos corações de todos aqueles que o amavam. Mas sabemos que ele está em paz!", disse o irmão Ivanilson.
Ildivan nasceu em Manaus (AM) e faleceu em Manaus (AM), aos 43 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo irmão de Ildivan, Ivanilson Damasceno Pereira. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por , revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 16 de novembro de 2020.