1941 - 2021
Possuiu uma imensa coragem e desejo de viver: amou, se aventurou, e apreciou as delícias da vida.
Homem bonito, vaidoso e de muita fé, assim era Isaías. Seu nome, que significa "Deus é a minha salvação", talvez o tenha impulsionado a viver sua fé.
Gostava de cantar hinos da igreja, tocá-los no violino ou na sua gaita, e como tocava bem! A música era sua paixão, seu canal de aproximação e conexão consigo mesmo e com o criador.
Amava reunir a família, cozinhar e comer. Usava frases clichês, mas que deixaram saudade, como por exemplo: "coisa boa é coisa boa, coisa ruim não presta" e fazia aquela velha piada de ano novo: "agora, só vou comer o ano que vem"- religiosamente dito após o jantar do dia 31 de dezembro.
Gostava de ensinar, gostava mais ainda de aprender. Era inteligente e íntegro. Das coisas mais grandiosas que Isaías cultivou em vida, a sua família foi a mais preciosa. Seus ensinamentos prevalecem como um bom legado, eternizando as boas memórias construídas.
Isaías foi o amor de alguém.
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Homenagem da filha de Isaías, Maria Esther:
Amava escrever relatos, bilhetes carinhosos e as histórias que criava. Escreveu um livro com relatos interessantes de sua vida.
Professor determinado, pai amoroso de seis filhos, homem corajoso e de muita fé. Zeloso, apesar da pouca autonomia,
Que oportunidade linda poder escrever sobre você, meu pai!
Isaías nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu em São Caetano do Sul (SP), aos 79 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta e pela filha de Isaías, Carolina Monique de Oliveira Dantas e Maria Esther de Oliveira. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Leiana Isis de Oliveira, revisado por Renata Nascimento Montanari e moderado por Rayane Urani em 3 de abril de 2022.