Jarbas Martins Barreto

1974 - 2020

Deixava sua marca por onde passava: sempre tinha uma brincadeira pra fazer ou uma história para alegrar o dia de alguém.

Onde quer que Jarbas estivesse, podia se ter certeza de uma coisa: não havia tristeza. Ele sempre tinha uma brincadeira para fazer ou uma história para contar. A sua felicidade morava no sorriso que o outro carregava.

Seus melhores momentos se resumiam à simplicidade de um bom churrasco com uma cerveja gelada e na companhia dos amigos que amava e que fez ao longo da vida. Sempre tinha uma história não contada, uma aventura secreta, que arrancava gargalhadas dos que ouviam as façanhas de Jarbas.

Pai amoroso, fez o que pôde pelos dois pingos de amor, que era como ele chamava as filhas. Preocupado, estava sempre perguntando a elas se estava tudo bem e se faltava algo. Era um homem emotivo. Cecilia conta que ele não conteu as lágrimas e chorou quando ela passou na faculdade. Ele se orgulhava de cada uma das conquistas das filhas.

Atencioso, gostava de presentear todo mundo, apesar de nunca saber exatamente o que escolher para as pessoas. Amava a família e os momentos alegres e divertidos que passavam juntos, principalmente quando se reuniam, a casa estava cheia e a salada de bacalhau na mesa. As histórias que construíram aqueciam o coração de Jarbas tanto nos dias nublados quanto nos ensolarados.

Ensinou sobre amor, afeto, esperança e resiliência. Mesmo não sendo bom em demonstrar sentimentos, todos à sua volta sabiam que eles estavam bem ali, transbordando no coração de Jarbas.

Existe um poema que diz que "amar é para sempre", e os amigos e familiares de Jarbas entendem muito bem o que isso significa agora. Ele não está mais aqui fisicamente, mas a sua alegria e o seu espírito divertido viverão para sempre no churrasco com os amigos, na lembrança da formatura das filhas e nas reuniões natalinas, sempre sentindo o gostinho da salada de bacalhau preferida.