José Borges da Silva

1965 - 2021

Quando saía para viajar, passava em casa com o caminhão. Buzinava, dava tchau e então sumia em meio a poeira da estrada.

José costumava falar que a cada ato de bondade que ele tinha com o próximo, era como se colocasse um tijolo a mais em sua morada no céu.

Como expressou Thayanne, sua filha, “Ele era meu herói”. Um homem bondoso, que nunca negava um favor a ninguém. Simples e de sabedoria imensa, pois sabia fazer de tudo um pouco. Honesto e forte, tão forte a ponto de sua filha nunca o ter visto doente.

Era a alegria em pessoa. A maior felicidade era quando a neta o chamava de “papai”. Nada o fazia mais feliz do que isso. Era um amor muito grande o que ele nutria pela neta.

Caminhoneiro nato. Até o fim estava dirigindo o caminhão, que era a paixão da sua vida.

Não há uma pessoa sequer para dizer que o viu triste algum dia.

"A imagem que vai ficar na memória é que ele era o melhor pai do mundo e um avô exemplar", conclui a filha Thayanne.