José Eli Pacheco

1957 - 2021

Brincante e contador de histórias, “água” tinha a curiosidade da criança e a vivacidade do adolescente.

José Eli era um guri que alegrava a todos! O filho Jonatas conta que ele mesmo se definia como “água”, uma gíria gaúcha que se refere a uma pessoa engraçada.

Com uma personalidade carismática, Jonatas relata que o pai parecia um “furacão de energia”: “ele mexia com todos por onde passava, não deixava ninguém quieto no lugar”.

José Eli mudou-se muito jovem para Curitiba, em busca de melhores oportunidades. E encontrou! Conheceu Neiva, casou-se e construíram juntos uma linda família. Tiveram três filhos: o mais velho, Jonatas, em homenagem ao pai de José Eli; o filho do meio, Bruno Salomão, e a filha caçula, Flávia Priscila.

Jonatas Pacheco, o pai de José Eli era apicultor e, por isso, as abelhas sempre fizeram parte das histórias e das crenças familiares. Mas não eram apenas essas as histórias que José Eli contava. Como taxista apaixonado e muito espirituoso, ele adorava contar as histórias dos seus passageiros e das aventuras de ser taxista na madrugada de Curitiba.

Depois de muitas madrugadas e histórias, com sua teimosia genuína, seu amor pela atividade e sua grande fé, José Eli conseguiu realizar o sonho de ser dono de um táxi e se aposentar.

O filho lembra que o pai, mesmo com 64 anos, tinha “o olhar de uma criança curiosa pela vida!” Uma das coisas que ele gostava de fazer era filmar e fotografar os netos, ou “os pretos”, como ele mesmo os chamava. E nessas brincadeiras infinitas, como quem não saiu da adolescência, ele gritava com os netos: "ô meninoooo!”

A família e os amigos sentem falta da alegria e da empolgação de José Eli. Por outro lado, diante da oportunidade que tiveram de conviver, ouvir e rir com "água", o filho afirma que "em nossa saudade, só há espaço para o amor e a gratidão!"