1957 - 2020
Dedicado à família e solidário à comunidade. Onde ele estava, sua alegria e carisma atraíam a atenção.
José Hélder amava sua cidade, era do tipo que enchia a boca para falar: "eu sou traipuense".
Funcionário da antiga Companhia Energética de Alagoas (CEAL), durante muito tempo, alçou o cargo de gerente na empresa e o status de personalidade em Traipu.
Era casado com Maria do Ó, com quem teve Hélder, Heldeanne e Hingrid. Avô de Letícia e Hélder Neto, transbordava em graça e solidariedade.
Publicamente, sua desenvoltura para falar o destacava por onde passasse. Na esfera privada, era admirado por ajudar o próximo e também pela dedicação à família, incluindo os cinco irmãos: Ângela Maria, Margareth, Conceição, "Toinho da Lotérica" e Dinho.
Mas havia também o lado encrenqueiro dessa personalidade tão carismática, segundo Heldeanne. Embora a característica mais marcante do filho do senhor José e da dona Florice fosse mesmo a popularidade.
Heldeanne conta que, no hospital, respondeu diversas vezes aos curiosos que assistiam a tantas pessoas intercederem seu pai. Quem era aquele senhor, afinal, desejavam saber. Bem, ele podia ser o "Hélder de Traipu", o "Hélder da Ceal" ou até o "Zé do Bar".
Mas para ela, aquele era seu painho, o amor da sua vida. Em suas palavras, "uma pessoa que valia a pena conhecer, abraçar e ouvir."
E não para por aí a lista de afagos da filha coruja, para quem José Helder era o melhor amigo, confidente e torcedor fiel. "Te amarei para sempre. Um dia iremos nos encontrar e vibrar juntos cada conquista novamente", ela diz.
José nasceu em Traipu (AL) e faleceu em Arapiraca (AL), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de José, Heldeanne Maria Machado Lima. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Mariana Quartucci, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 9 de agosto de 2020.