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José Maria Sarcedo Dias

1950 - 2021

Deu sábios conselhos de como viver a vida sem pensar no amanhã.

“Ele era a alegria da casa e a base de todos nós. Seu maior charme era sorrir. Nunca estava triste e sempre deixava todos ao seu redor felizes com suas piadas sem graça e suas cantorias inventadas na hora”, conta Natália iniciando uma homenagem ao seu avô.

Homem trabalhador, foi motorista de ônibus até se aposentar e depois tornou-se taxista até o seu último dia.

Amava dançar, principalmente dança de salão; gostava igualmente de cantar onde houvesse karaokê e, vaidoso, tinha a mania de combinar roupa com tênis e não saía de casa se o cabelo não estivesse pintado de loiro.

Teimoso, gostava de comer doce escondido, mesmo sabendo que iria fazer sua glicose subir. Adorava um bolo de chocolate com refrigerante e não dava conta de ir dormir sem sua “jantinha" como ele sempre dizia.

José nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), , vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela neta de José, Nathalia Dias Rodrigues. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso e Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 5 de outubro de 2023.