José Salu Neto

1935 - 2020

Ele amava em detalhes, era amor da cabeça aos pés.

Tinha um sorriso sincero de criança, que sempre mantinha no rosto. Até sua pele parecia de criança, de um bebê, de tão delicada que era.

Sempre foi muito observador e atencioso com a família, que ele só ouvia falar e falar, sem dizer nada. O que queria era estar perto, mesmo que fosse só para ouvir a conversa. Ria sempre!

Gostava de ficar no quintal com as plantas e também gostava dos momentos com a família, para quem ele nunca dizia não. E à quem fazia questão de cuidar e de ter para oferecer o que cada um gostava. "Às vezes, ele sumia e a gente ficava preocupada... dali a pouco, aparecia ele com um queijo para mim", diz Camila.

Sempre fez tudo de coração. Eterno Zé!

Uma palavra só não seria suficiente para defini-lo, porque ele foi pernambucano, guerreiro, pai, marido, amigo... foi tudo!

Sorria quando as pessoas chegavam e chorava quando iam embora.

Garanhuns inteira e ainda toda a família cabiam dentro de seu coração, e ele no coração das pessoas que conviveram com ele.

Conhecido por toda Garanhuns, se a morte não fosse por Covid-19, a cidade inteira teria parado para lhe dar um último adeus.