José Sotero de Barros

1938 - 2020

Versátil e cheio de habilidades, José foi operário, vendedor e agente de cantores.

Pela esposa era chamado de Didi, pelos amigos, conhecidos e clientes era o Sotero, bom amigo, responsável, o cara que adorava a vida, os amigos e amava incondicionalmente a sua família.

Por falar em família, foi um marido dedicado, amigo e apaixonado por Joaninha, casados por sessenta valiosos anos. Inclusive, casaram e logo após se aventuraram em São Paulo, em busca de oportunidades e de uma vida promissora. Foi um pai amoroso e protetor, um avó cuidadoso e um bisavô "coruja".

Sotero vivenciou muitos aprendizados que ajudaram a formar o seu caráter íntegro e honesto. Tratava a todos com respeito, sem discriminação ou preconceitos. Gostava de ajudar a quem precisasse, fosse por meio de bens materiais ou de um ombro amigo, pacientemente escutava, dava atenção e conselhos. "Era um paizão de todos", lembra a filha Luciene.

Ele trabalhou muito nessa vida, chegou a enfrentar a seca, comum no interior do nordeste, e servir ao exército em Recife. Empreendedor em seu próprio escritório de publicidade foi motivo de orgulho. Até que se aposentou, mesmo gostando de trabalhar.

O futebol era o seu vício, são paulino roxo, não perdia nem os jogos da segunda divisão, mas para agradar a esposa assistia às novelas juntamente com ela. Era ativo, buscava cuidar da saúde, tinha o hábito de ler o jornal todos os dias, gostava de saber um pouco sobre a maioria dos assuntos, dialogar e discutir sobre política.

Ficava feliz em ver a família reunida, dos mais velhos aos mais novos. Sua partida foi inesperada, mas a alegria de ter partilhado cada momento com ele não tem preço, é inestimável. E são essas memórias que eternizam a saudade e a lembrança dele em muitos corações.