1965 - 2020
Levantou-se de todas as rasteiras que a vida lhe deu, sorriu e cozinhou como ninguém!
Era uma pessoa cheia de curiosidade. Não tinha nada em casa que ia para o conserto sem antes ele dar uma olhadinha e tentar arrumar sozinho. O Pupy era tão curioso, que só os assuntos da Terra não lhe bastavam: ele queria desvendar os mistérios do universo, ficava intrigado com a ufologia; estava sempre pesquisando e assistindo aos filmes sobre o tema.
Era curioso por hobbies e vigilante por profissão, mas sua marca registrada era o bom humor. Para ele não havia tempo ruim, estava sempre alegre e acompanhado do seu sorriso marcante. Tinha muitos amigos e um coração do tamanho do mundo.
"Ele era um guerreiro, vitorioso. A vida lhe deu muitas rasteiras, mas ele ensinou muito e não media esforços para ajudar", destaca a esposa Maria Nilzélia, sua companheira durante trinta anos. Juntos, tiveram o filho Leonardo e foram avós da pequena Maria Sophia. E Pupy ainda tinha mais três xodós em casa: os cãezinhos Juju, Nina e Snoopy.
Muito caseiro, também adorava aventurar-se na culinária e preparava delícias para a família. "Cozinhava como ninguém, era um cozinheiro de mão-cheia. Até frango temperado ele deixou", conta Nilzélia.
Joselito nasceu em Brumado (BA) e faleceu em São Paulo (SP), aos 55 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Joselito, Maria Nilzélia Alves de Lima. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Felipe Held, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 10 de junho de 2020.