Laura de Oliveira

1949 - 2020

Colocava a netinha no colo para ensinar orações; era puro amor e cuidado com os seus.

As lembranças que dona Laura habita são permeadas por muito carinho. Para os seus, ela sempre foi sinônimo de cuidado e não havia quem não se sentisse acolhido perto dela e de seu coração puro.

Era uma cozinheira de mão cheia e, por toda a vida, trabalhou muito e cuidou incansavelmente de todos ao seu redor. Foi símbolo de força e sinônimo de amor para os corações que encontraram o seu.

Dona Laura também era uma mulher de fé. Larissa conta que foi a avó quem a levou para as suas primeiras missas; afirma que amava e o motivo principal era a companhia. Ela e os primos iam quase todos os domingos e sentavam-se no altar durante a celebração — um costume da Paróquia São Roque, no município baiano de Presidente Tancredo Neves, no fim dos anos 1990.

Memórias como essa vieram à tona quando Laura de Oliveira partiu. Na missa feita para honrar a vida da avó, Larissa logo se lembrou que foi com ela que aprendeu a rezar: "Tenho memórias de estar pequenininha, no colo dela, aprendendo", conta. A primeira reza aprendida foi o Pai Nosso, a mesma oração entoada na despedida à vovó Laura.

Para finalizar esta homenagem, Larissa deixa um depoimento sobre à avó:

"O amor não morre. O amor pode mudar de lugar, de forma, de endereço, mas não morre. Honro e agradeço a existência da minha avó. O amor que ela foi nesta vida e seguirá sendo por toda a eternidade. Esse amor é o que nos dá força para seguir.

Sempre que me lembrar dela, lembrarei do amor, da doçura, do carinho, da fé em pessoas melhores. Do fazer o bem sem olhar a quem e da sinceridade de todos os sorrisos e lágrimas que expressou nesta vida.

Laura estará para sempre nos corações que souberam dela. Ela agora é raio de sol de saudade, amor terno e doce que jamais será esquecido".