1930 - 2020
Mulher forte, fazia da sua solidariedade o amor em movimento.
Imagina uma mulher solteira, na década de 40, sair sozinha do Espírito Santo e ir para o Rio de Janeiro estudar medicina. Assim fez Lêda: bateu de frente com o machismo dos pais e se tornou a primeira médica de Cachoeiro do Itapemirim.
Sempre ajudava a todos. O amor pela profissão era tão grande que, mesmo após se aposentar, continuou trabalhando no posto de saúde.
Mulher forte, Lêda deixa quatro filhas, sete netos e um bisneto. Com certeza “um exemplo para toda a família”, como diz sua neta, Larissa.
Lêda nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 89 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Lêda, Larissa Tranjan Hajj. Este tributo foi apurado por Carolina Barros Lopes, editado por Jéssica Avelar, revisado por Luiza Carvalho e moderado por Rayane Urani em 4 de junho de 2020.