1947 - 2021
Com seu jeitão jovem, sua mente aberta e bom humor, era uma unanimidade entre as amigas da filha; todas o amavam.
Homenagem da filha Ana Carolina a seu amado pai:
Meu pai sempre se dedicou muito ao trabalho, trabalhava muito; ele era vendedor de automóveis, e essa era uma das suas paixões. No tempinho livre que tinha procurava viver a vida da melhor forma.
Amava estar com os amigos em lugares legais, em boas viagens, conhecendo lugares novos, restaurante novos.
Amava lanchas, carros, roupas "estilosas", colecionava relógios e óculos... Apreciava se vestir com estilos mais jovens, parecia um "meninão"!
Era uma pessoa extremamente sensível que se emocionava com qualquer propaganda, até mesmo quando ouvia alguma musica. Gostava de abraços, e mesmo eu tendo meus trinta e tantos gostava de andar de mão dada comigo na rua.
Todas as minhas amigas adoravam ele porque ele era moderno, brincalhão, conversava sobre tudo, super cabeça aberta.
Foi um avô maravilhoso, presente, brincalhão e protetor. Tinha o lindo hábito de ser protetor dos animais, pois os amava muito.
Não tenho muitas memórias com meu pai na infância, mas os últimos anos valeram por toda a vida. Ele era um pai presente, leal, cuidadoso, amoroso; podia ligar para ele me buscar onde fosse e a qualquer hora, estava ele lá; cuidava do meu carro, do meu cachorro, da minha filha, da minha casa, da minha vida, era o nosso "faz tudo" e esse "tudo" era tudo mesmo.
Que falta ele nos faz, ele era leve, tinha um papo bom, era um sonhador. Eu amava conversar com ele até altas horas; além de pai, ele era o meu melhor e mais amado amigo.
Lenine nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em São Paulo (SP), aos 74 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Lenine, Ana Carolina Amabile Ferraz. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 9 de maio de 2022.