Luiz Farias de Souza Filho

1952 - 2020

O policial e professor que sempre falava para os amigos estudarem e se qualificarem.

Luiz, Mané Luiz, Véi Lula, eram muitas as formas de chamá-lo, mas a preferida do filho Leon César era Painho.

Mané Luiz casou-se com Lucidalva em 1983 e, já em 84, o primeiro filho, Leon César, nasceu. Luiz gostou tanto desse nome que batizou o segundo filho, nascido em 90, como Leon Wagner. E sempre dizia que se houvesse um terceiro filho, ele o batizaria como Leon Rainer.

Conhecido por sua calma, serenidade e jeito amoroso, Leon César diz que teve o pai que muitos de seus amigos gostariam de ter. "Que orgulho de ter convivido com você, meu pai!"

Luiz foi uma grande inspiração na vida do primogênito, que se recorda com carinho de momentos especiais vividos em sua companhia, como quando compraram o primeiro aparelho de som que tocava CD. "Ele me deu um CD do Cazuza", e assim inspirou o filho a gostar de outros nomes da música brasileira, como Tim Maia, Tom Jobim, Vinicius de Moraes... "Tem um CD ao vivo de Tim Maia que ainda não consegui ouvir desde que meu pai se foi".

Homem forte e trabalhador, Luiz era policial civil e quando já estava próximo de se aposentar, fez um curso de matemática e passou a dar aulas na Escola Presidente Castelo Branco.

Além de ter sido um pai admirável, Painho também foi um avô muito querido para o neto Raphael, a quem era muito apegado. Era ele quem acompanhava as tarefas de casa do neto, principalmente as de matemática.

Outro ser que também tinha muito do seu amor era o Marley, o cachorro do vizinho. E o que torna essa história particularmente engraçada é que Luiz amava implicar, dizendo que o cachorrinho era muito feio, até que Marley tornou-se o seu xodó! "O Marley chora olhando pra nossa casa, com saudade do seu amigo".

Quando não estava trabalhando, Luiz gostava de assistir a filmes de faroeste e não perdia um episódio de Game of Thrones. Sabia como se divertir, em especial quando ia ao estádio, na Ilha do Retiro, assistir aos jogos do Sport Club do Recife, quando Leon César ainda era criança.

"Estamos tentando seguir sem o senhor para nos guiar. Deus há de nos dar o conforto necessário. Vou cuidar de mainha da mesma forma que o senhor cuidou. Te amamos."