Manoel Casado de Lima

1930 - 2020

Sua melhor resposta as para situações desafiadoras da vida era: "Deus proverá, não se preocupe".

Ao ter a alegria como marca registrada, trazia o sorriso e otimismo estampados no rosto. Para as adversidades da vida, Manoel respondia: “Deus proverá, não se preocupe”.

Conhecido por “Manezinho”, ele contava que na sua infância era muito sapeca e teve a oportunidade de criar laços com pessoas que considerava como irmãos, além dos seus próprios e foi desenvolvendo habilidades de interagir com o outro e construir amizades. Já adulto, trabalhou como vendedor ambulante e depois comercializava guardanapos e toalhas de mesa até seus oitenta e nove anos.

Casado com sua amada Odete e juntos por sessenta e seis anos, dividiam amor e cuidados. Manezinho fazia questão de expressar o quanto amava sua família através de atitudes. Sua filha Adelina, lembra com carinho: “Quando comecei a trabalhar na cidade vizinha, em um posto de saúde, a cada quinze dias eu tinha que mudar de bairro e toda vez ele fazia questão de me acompanhar de ônibus”.

Relembra ainda da relação com o neto, Matheus. Por ter uma gestação complicada, a mãe foi morar com os pais e estando lá, após o nascimento, a criança permaneceu morando com seus avós até a idade adulta, o que possibilitou um vínculo muito especial com ele. “De pai para filho, ninguém podia falar um 'A' para o Matheus que o pai saía para defendê-lo”, conta Adelina.

Persistente e com oitenta e sete anos de idade, sempre que tinha uma oportunidade, estava no Centro da Cidade de São Paulo. "Nós tínhamos medo de que saísse sozinho, entretanto ele constantemente dava um jeito”, ressalta Adelina.

E para qualquer situação de sua vida, ele contava com Deus. Habitualmente estava assistindo aos cultos online, até em seus últimos momentos de vida. Fé, amor e alegria trilharam os seus caminhos.