1940 - 2021
Mané, o homem das mãos hábeis, parceiro de pesca, do café "margoso" e das palavras cruzadas.
Manoelito era conhecido por ter mãos hábeis e por sua força inquestionável. Não raro era possível chegar em sua casa e flagrá-lo trocando o piso ou o telhado. Dedicou a vida a garantir todos os recursos necessários à família.
Ao lado de Eni de Oliveira Carvalho (in memorian), companheira de toda uma vida, criou os filhos e teve a felicidade de comemorar o nascimento de cada um deles, assim como dos netos e bisnetos.
Sua paixão pela pesca, o domínio das mais diversas ferramentas e o comprometimento sem tamanho que dedicava à família, tudo isso é parte de como Manoelito será lembrado e do legado desse incansável homem de força.
“Há em vovô Manoelito a transmissão de um conhecimento inigualável. Fazia o melhor peixe frito (e de caldo também, viu!?) do mundo inteiro. Amante do cafezinho preto "margoso", fiel parceiro dos lenços e das palavras cruzadas”, orgulha-se a neta Paula.
Permaneceu casado com Eni por cinquenta e nove anos, até que ela partiu, 11 dias antes, também vítima da Covid-19. A família compreende sua partida como mais uma prova de amor. De mãos dadas com a mulher da sua vida, caminha junto a ela e ao lado de Deus e de Nossa Senhora em direção à eternidade.
“Rogamos a Deus que proteja nossa família e que vocês, juntos, possam cuidar de nós como sempre fizeram”, essa é a prece de Paula, mas que representa a de todos os familiares.
Seus filhos: Clayton, Anderson, Wellington (in memorian), Keilah; netos e netas: Luana, Leonardo, Mariana, Marco Túlio (in memorian), Laís, Matheus, Paula, Marília (in memorian), Lucas; e seus bisnetos: João Gabriel, Maria Eduarda, Lorenzo e Eduardo Neto seguem juntos, apoiando uns aos outros, para seguir adiante, em memória à força de Manoelito.
“Manoelito, Mané, que os anjos te acolham em luz. Amamos você!”, conclui Paula em nome de todos.
Manoelito nasceu em Canápolis (MG) e faleceu em Uberlândia (MG), aos 80 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Manoelito, Paula Carvalho Barbosa. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Fernanda Queiroz Rivelli, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 3 de fevereiro de 2022.