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Marcos Aurélio Chaves

1973 - 2020

De sorriso marcante e alegria contagiante, nas festas destacava-se como cantor de caraoquê.

“Marcos é uma pessoa incrível”, assim Flávia define o marido. Para ela, que acredita na imortalidade do espírito, ele apenas foi levado pela morte para outro plano e por isso não se pode falar dele no passado.

Um ser que, embora muito responsável, foi uma criança grande que adorava jogar videogame, brincar e consertar carrinhos de controle remoto e ainda conservava da infância brinquedos como o Ferrorama e a coleção de Falcons.

Na vida em família desempenhou com esmero diferentes papéis: o melhor marido que uma esposa pode desejar; um pai presente, carinhoso, que soube quando necessário ser enérgico e plantou os valores certos no coração do filho; e um filho que amou e cuidou muito bem dos pais.

Profissionalmente, foi mecânico de aeronaves. Comprometido e altamente qualificado, destacava-se como sargento da Aeronáutica.

Era amigo, brincalhão, sabia escutar e, quando solicitado, aconselhava. Nas festas era o melhor cantor de caraoquê e, como se isso não bastasse, aonde chegava trazia a alegria junto com a sua presença.

Flamenguista, gostava, sempre que possível, de assistir aos jogos acompanhado dos amigos, churrasco e umas geladinhas. Não perdia uma corrida de Fórmula 1.

Era apaixonado por aquários e plantas.

A esposa Flávia, que o teve como namorado desde os 14 anos e amadureceu vivendo com ele muitas histórias interessantes, assim se refere a Marcos: “Um ser iluminado que Deus colocou na minha vida e que me espera, para o nosso reencontro, quando chegar a minha hora de voltar à casa do Pai”.

Marcos nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela esposa de Marcos, Flávia Rodrigues dos Santos Chaves. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso, editado por Vera Dias, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 14 de junho de 2021.