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Marcos Cezar Marinho de Oliveira

1967 - 2020

Alegrava a todos com suas piadas e incansáveis mensagens de "bom dia" e "boa noite" no grupo da família.

"Alegria, resiliência e generosidade." Essas eram as principais características de Marcos, o "Marcão", como era apelidado pelos amigos. Presença iluminada, era querido por onde passava, provocando risos e diversão. Trazia luz com seu jeitinho, sempre muito brincalhão.

Primogênito de Dona Eloisa, era companheiro e atencioso. Queria vê-la feliz e gostava de acompanhá-la nas rezas do terço. Estavam sempre juntos, seja pessoalmente ou por telefone. "Era um verdadeiro grude! Ele ligava pra ela cinco vezes por dia", conta a sobrinha, Karen.

Gostava de escutar música no rádio, principalmente as da cantora Shania Twain. Trabalhava como segurança e era músico nas horas livres. Sabia tocar violão, bateria e cantar. Católico, foi membro da banda da igreja que frequentava — local onde aprendeu seus primeiros acordes e melodias, com revistas de cifras e muita dedicação.

Casou-se com Cristina, o grande amor de sua vida, com quem compartilhou sonhos e lindos passeios culturais. Sua maior paixão era a família: participava de todos os encontros, sempre disposto a ajudar aqueles que precisavam.

Embora não tenha sido pai biológico, considerava os cinco irmãos e os 12 sobrinhos como os filhos e as filhas que sonhava ter tido: um legado que será sempre lembrado pela saudade e boas risadas.

Marcos nasceu em Boa Vista (RR) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 53 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela sobrinha de Marcos, Karen Marinho da Silva. Este tributo foi apurado por Saory Miyakawa Morais, editado por Felipe Bozelli, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 22 de agosto de 2021.