Maria Aparecida de Souza Oliveira

1955 - 2020

Fã de Israel e Rodolfo que sempre pedia para ir ao show, especialmente, para ouvir "Marca Evidente".

Independente do que estava passando, Maria Aparecida mantinha um sorriso largo no rosto. Quem conta é Divina, cunhada e comadre, que rememora a amiga como uma pessoa autêntica e amorosa. Na lembrança da filha Daniele, além de todo o amor, também está a imagem de uma mãe negra, de baixa estatura, que gostava de costurar e fazer caminhada diariamente.

Ainda na infância, aos 11 anos de idade, Maria Aparecida começou a cuidar dos três irmãos para que sua mãe pudesse ir trabalhar. Mais tarde, depois de se casar com Hélio Antônio, trabalhou como doméstica para sustentar a família formada ainda pelos filhos: Antônio Carlos, Wlisses, Daniele e Daniel. Foi avó de Maria Júlia, Ana Luiza, Maria Luiza, Juliana e João Hélio.

Ela relembra que a mãe "Corria atrás de bolsas de estudo para os filhos. Dormia em porta de escola para que pudéssemos ter o melhor ensino". Praticamente não sobrava tempo e, muito menos, dinheiro para desfrutar de momentos de lazer.

Porém, Daniele traz na memória quando a mãe teve a oportunidade de viajar com parentes para Ilhéus. A vontade de experimentar tudo que era novo rendeu história para contar: tomou um caldo de sururu e acabou passando mal o restante da viagem.

A verdade é que, no fim das contas, os contratempos não tiravam o sorriso do rosto dessa grande mulher.
Com sua fé inabalável, a esposa, mãe e avó amou incondicionalmente. "Essa é a marca irrefutável que vive presente no coração de todos que conviveram com ela", expressa nas palavras emocionadas do filho Daniel.

É ele quem encerra esta homenagem com uma declaração: "Nós te amamos e agradecemos pelos maravilhosos anos que tivemos o privilégio de tê-la ao nosso lado como: filha, irmã, amiga, mãe, vó e esposa excepcional que você foi. Sabemos que o amor que sentimos é tão imenso que ele é para esta vida e para a próxima".