Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Dono de uma risada inesquecível, não deixava de visitar seus familiares.
Uma mãe que conseguiu realizar os sonhos com amor, dedicação e um sorriso no rosto.
Presenteava a todos de coração e sabia, com sua alegria, provocar festa onde chegava.
Não importavam as dificuldades. Para seu Zé Teixeira, tudo acabava bem em dia de pescaria, sinuca, ou vitória do Flamengo.
Dedicava o mesmo afeto e atenção, fosse para varrer a casa de oração ou salvar vidas, pilotando a ambulância.
O dom de amar ressoava em cada detalhe do seu dia.
Buchim, como era conhecido, sempre dizia que seu sangue era enferrujado, devido ao amor pelos carros velhos.
Fã de Israel e Rodolfo que sempre pedia para ir ao show, especialmente, para ouvir "Marca Evidente".
Era uma verdadeira criança crescida, amava andar descalça e se deliciava quando tinha mandioca com molho tártaro.
Alguém que viveu na luz e, na pureza de sua inocência, só praticava o amor e o bem.