1973 - 2021
Extrovertida por natureza, fazia amizade por onde passava, até mesmo nas rápidas viagens de ônibus.
Pense em uma pessoa cuja presença era sinônimo de alegria. Essa era Maria Aparecida. Seu riso contagiava, reverberando alegria a todos que com ela conviviam. “Temos que aproveitar a vida” era uma fala constante.
O relacionamento com a filha Mariane transformou-se em uma bela amizade traduzida por musiquinhas engraçadas, muitos risos, passeios e comidas (ela amava comer!). A sintonia era tamanha, que mãe e filha frequentemente eram confundidas ao telefone pelas vozes idênticas. O sorriso com o olhar era igualmente compartilhado entre as duas.
A mãe divertida e batalhadora, que criou a filha sozinha; a mulher comunicativa que puxava conversa em toda parte, fosse no trabalho ou a caminho dele, no transporte público, deixou muito amor, coragem e bons exemplos.
Fã da Legião Urbana, gostava de cantar “Vento no Litoral”. Hoje habita o coração da filha e os corações de todos que puderam conhecê-la. Deixa amor e saudade eternos.
Maria nasceu em Santo André (SP) e faleceu em Sorocaba (SP), aos 47 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Maria, Mariane Kellermann Aceituno. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Mônica Cavalcanti, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 26 de maio de 2021.