INUMERÁVEIS

Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.

Sorocaba (SP)

Alessandro Toshio Abe, 44 anos

Ensinar um porco a andar de skate foi uma das suas proezas como adestrador, só superada por sua dedicação aos filhos.

Alexandre dos Santos, 45 anos

O sorriso fácil, a simpatia em pessoa!

Aline Camargo, 39 anos

Um trio elétrico em forma de mulher com rosto de menina. "Tenho três netos!", surpreendia todos ao dizer.

Álvaro André Alves Martins, 49 anos

Ele era a alegria da casa, da família.

Antônia Leônia da Silva Siqueira, 56 anos

Sempre lia dois livros ao mesmo tempo.

Antônio Vito de Oliveira, 67 anos

Nunca pegou uma agulha que não fosse sua e fez questão de ensinar o valor da honestidade.

Camila Campos Denzin, 32 anos

Miudinha, delicada, solar... era canhota, tinha uma letra linda e criatividade sem fim.

Carlos Augusto Latorre Soave, 64 anos

Fazia piada e trocadilhos com tudo, costumava dizer que o segredo da vida era fazer uma pessoa rir por dia.

Carmen Aparecida Lopes, 69 anos

Sua luz era imensa e aparecia refletida em seu sorriso genuíno, sua alegria e presença indispensável nas festas.

Claudio Augusto da Silva Nascimento, 46 anos

Não importava a hora nem o tempo — para agradá-lo bastava oferecer um café.

Damares de Melo, 41 anos

Cuidava com esmero dos afazeres da casa, sempre cantando e ouvindo música.

Denise da Silva, 54 anos

A família orbitava ao redor de sua energia conciliadora, porque assim como o sol, ela tinha uma luz inexplicável.

Diego Aparecido Rolim dos Santos, 36 anos

Líder em causas sociais, foi um dos criadores do Grupo Sangue Bão, incentivando a doação de sangue nos hospitais.

Dirce Jorge, 67 anos

Contava as histórias em detalhes e sempre lembrava quando alguém não devolvia um de seus potinhos.

Eduardo Gonzales Filho, 64 anos

Esteve presente em todos os melhores momentos da vida do filho: eram melhores amigos.

Elza Maria Alves Gomes, 66 anos

Tinha a sensibilidade de prever o futuro, mas mirava mesmo era no tempo presente, com os olhos do coração.

Enio Mendes Junior, 59 anos

Vivia rindo e amava cafuné. Era a pessoa mais amorosa do mundo.

Fábio Penha Guerra, 60 anos

Fã de esportes e companheiro de viagens e aventuras em família. Felicidade completa? Um mimo do Corinthians.

Faustina Olímpia de Moraes e Souza, 83 anos

Seus olhos cuidadosos transbordavam amor e paz.

Fernando Chamorro, 35 anos

Com amor e fé, transmitia serenidade e luz até mesmo em momentos difíceis.

Glédson Antônio de Proença, 38 anos

Tinha a capacidade de unir as pessoas com sua alegria, o que lhe conferiu o lugar de bom amigo.

Homero Ramos Mora, 52 anos

Pra ele tudo era motivo de piada, era assim que conquistava a todos, com simplicidade e bom humor.

Idê Martins dos Santos, 84 anos

A exímia costureira de vestidos de gala, era presença constante nas festas, bingos e excursões da Terceira Idade.

Ivone Maria de Souza Pires Bueno, 66 anos

Uma vovozinha que amava zumba. Dona de uma risada inconfundível!

Jeannette Penha Guerra, 83 anos

Um olhar que transmitia paixão pela vida. Vózona aventureira e doida pelo Corinthians.

João Batista Pacheco, 55 anos

Uma alegria que contagiava o mundo.

José Carlos Silveira, 73 anos

De grande coração, alternava entre ser sério e piadista, mas sempre muito amoroso.

José Mário Ferreira da Silva, 60 anos

Um caminhoneiro de sorriso largo e energia contagiante, que marcou muitos corações pela estrada da vida.

José Renato Pires do Nascimento, 65 anos

Uma pessoa incrível, excelente filho, marido, pai, avô, tio e amigo. Para quem não havia tempo ruim.

Leandro Gomes Zanella, 58 anos

Foi a luz que iluminou a infância e vida da irmã com seu jeito de menino eterno.

Leonardo da Silva, 33 anos

Carinhoso e bondoso, divertia a todos com seu bom humor.

Levi Alves Martins, 61 anos

Não havia ninguém como ele para cuidar com tanto amor das plantas.

Luiz Benedito de Lima, 76 anos

Compensava a alta exigência do trabalho como Caldeireiro com a tranquilidade da pescaria esportiva.

Luiz Carlos Moreira, 51 anos

Um cara alto-astral. Gostava de futebol e de se reunir com os amigos. Medo, só de barata.

Maria Antonia Cardoso Moretti, 58 anos

Sempre vaidosa e perfumada, a doçura de sua alma caridosa transbordava em forma de amor pela família e pela música.

Maria Aparecida Kellermamn de Macedo, 47 anos

Extrovertida por natureza, fazia amizade por onde passava, até mesmo nas rápidas viagens de ônibus.

Moema Haussauer dos Reis Faleiros Soares, 71 anos

Ao ver o pôr do sol, chamava a família para assistir ao espetáculo, juntos.

Neide Trillo Guerra, 88 anos

Uma mulher de fé, de sonhos e acima de tudo de muita alegria. Ela segue seu show e brilhará onde estiver.

Osvaldo Batista, 63 anos

Tinha orgulho da mesa posta com fartura, graças aos seus esforços e sacrifícios.

Ricardo de Jesus Tavares, 40 anos

Fazia torcida e ficava genuinamente feliz pelas conquistas alheias.

Rodilson José de Almeida, 58 anos

Foi o tio amado, que levou todas sobrinhas ao altar.

Rodrigo Augusto Cardoso, 39 anos

Era sempre solícito com quem precisasse e fazia todos rirem. Cantava e encantava todos ao seu redor.

Roosevelth Narcizo Pinho, 68 anos

Alegre, conquistava a todos com as suas piadas ruins.

Rosiani Baggio Campanholi Mazetto, 45 anos

Conquistou autoestima e fez do seu corpo o seu templo.

Sandra Francisco Pereira, 42 anos

Gostava muito de cozinhar. Era carinhosa e alegre e se dedicava àqueles que amava.

Sebastião Miranda de Oliveira, 84 anos

Um contador de histórias que encantava a alma e o coração de todos.

Silvia Maria Coutinho Gueiros de Azevedo, 65 anos

Em seus lábios, além do batom vermelho, havia sempre um sorriso de orelha a orelha.

Valéria da Silva, 37 anos

Do corte de cabelo à mudança de cidade, era a filha que a inspirava para as realizações.

Vitor Hugo de Bianck, 32 anos

Amava comprar camisetas e fazer tatuagens, seu corpo era todo desenhado.

Wellington Gonsalves Ferreira, 32 anos

Era abençoado com o dom de oferecer a cada pessoa as palavras certas, do jeitinho que cada um dava conta de entender.

não há quem goste de ser número
gente merece existir em prosa