1953 - 2021
Quem teve oportunidade de conhecer seu coração, sabe que era repleto de amor, paz e otimismo.
Maria Célia, filha de Manoel Eugênio e Maria Terceira, teve cinco irmãos. Foi esposa de Jorge Ubiracy, mãe de Jocélia e Joyce, avó de Beatriz e Gabriel e amiga inseparável de Margarida.
Com o marido, Célia construiu uma linda família. Foram quarenta e sete anos de uma união sólida e feliz, durante a qual ela foi a dona de casa prendada e dedicada, que cozinhava, costurava e cuidava de todos.
Depois do nascimento dos netos, passou a dedicar-se a eles, sempre pronta para fazer o papel de uma avó amorosa, que os educava na ausência dos pais. Beatriz mostra que Celinha cumpriu esse papel ao escrever sobre ela: “Era a melhor pessoa do mundo, sempre arrumada; adorava passear, cada dia para um lugar diferente. Era avó, mas também era mãe, sogra e esposa... Ela era ‘multiuso’... Ela era a minha melhor amiga”.
Gê, sua filha mais velha, não encontra palavras que descrevam a grandiosidade da mãe:
"O que falar de Célia, Celinha - como era chamada pelas pessoas próximas? Uma mulher generosa que não media esforços para ajudar qualquer pessoa; dona de uma sinceridade genuína, autêntica no seu modo de se expressar, sempre muito positiva.
Uma mulher tão forte e tão frágil.... Tão humana e tão firme... Tão sorridente e tão chorona... Poderia passar horas descrevendo suas qualidades, que eram inúmeras.
Aproveito este momento para agradecer a Deus pela oportunidade de termos convivido com ela, porque nessa vida tudo passa e o que fica é aquilo que semeamos. Como ela mesmo dizia: 'Quem quiser dizer ou fazer por mim, que faça e diga enquanto estiver viva'. Sei que no coração de cada pessoa que a conheceu foi plantada uma semente... Talvez generosidade, determinação, resiliência, fé...
Quanto a mim, sou fruto das sementes que ela lançou no meu coração durante todos esses anos em que tive o privilégio de conviver com ela. Só peço a Deus que essa dor que estamos sentindo seja menor a cada dia. Aceitamos a vontade Dele, pois sabemos que é boa, perfeita e agradável.
As lembranças maravilhosas que ela deixou são nosso combustível para seguir adiante e sempre serão motivo de alegria. Nossa Celinha cumpriu grandemente a sua missão aqui a Terra”.
Maria nasceu em Natal (RN) e faleceu em Natal (RN), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Maria, Jocélia de Castro Barbosa. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 9 de janeiro de 2023.