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Maria Cicera de Almeida

1940 - 2021

Todos a conheciam pelo bordão que ela amava usar para elogiar as pessoas: "Chique de doer'".

Maria Cícera sempre foi muito família. Casou-se cedo e teve 11 filhos, que educou sozinha, ainda que tenha batalhado muito para isso.

Ela amava assistir a seus programas favoritos, cuidar de sua casa e também costurar de forma inventiva. Porém, o que mais gostava mesmo era de sentar-se para contar histórias, muitas reais e outras tantas fictícias!

Apreciava muito ouvir música, principalmente se fosse de Alceu Valença e Fagner, dos quais era fã. Religiosa, era devota do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora Aparecida, vivia uma fé inabalável.

A neta Angélica fala com grande carinho sobre a avó: “Dona de um coração incrível, minha avó amava a todos. Dava amor tanto aos familiares quanto a pessoas que ela mal conhecia. Ela sempre foi o xodó da família, e é o amor de nossas vidas. Exemplo de mulher batalhadora, forte, à frente do seu tempo, nosso pilar, fortaleza e porto seguro"...

“Durante sua internação estivemos ao lado dela. Consegui dizer o quanto a amava e ela também conseguiu dizer, em suas últimas palavras, o que fez toda vida: declarar que me amava também. Se eu fosse resumi-la em uma palavra, seria AMOR!”

Maria nasceu em Marechal Deodoro (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 80 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela neta de Maria, Angelica Ramona Almeida dos Santos. Este tributo foi apurado por Lucas Cardoso e Andressa Vieira, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 5 de abril de 2023.