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Maria das Graças Pereira

1949 - 2020

Cozinhava muito bem. Um tempero que fará falta.

Baixinha guerreira!

Uma pessoa guerreira, cheia de energia, honesta, briguenta quando sabia que tinha razão. Uma mãe batalhadora, que ficou viúva aos 36 anos, mas não perdeu as "rédeas" da casa e criou os filhos sozinha. Uma avó babona e coruja. Tinha muito orgulho dos netos, dos quais também era madrinha de batismo.

Era messiânica, dedicava parte de sua vida propagando o respeito e o amor ao próximo. Tinha uma vida agitada, mas amava viver, era chamada de "Tia Fofa" por muitos.

Sua partida foi muito rápida. Deixou a mim e a meu irmão. A saudade é grande e as perguntas também são. Mas como era uma pessoa de fé, sei que está aceitando a passagem, mesmo de forma tão rápida.

Sua frase sempre foi: "Pode deixar que a mãe tá sempre rezando por você".

"Mãe, nós te amamos e amaremos eternamente!", diz a filha Gilda.

Maria nasceu Minas Gerais (MG) e faleceu São Paulo (SP), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.

História revisada por Priscilla Fernandes, a partir do testemunho enviado por pela filha Gilda Maria da Paixão Pereira, em 27 de maio de 2020.