1968 - 2020
Costumava dizer aos seus amores, fossem familiares ou amigos: "Eu te amo até o céu!".
Essa é uma homenagem da filha, Elaine Priscila, à sua amada mãe:
Uma mulher de alma tão doce e delicada, que tinha o apelido de Fátima Flor. Neste vasto mundo que está longe de ser um lindo jardim, Maria de Fátima emprestava cor, perfume e gentileza por meio de seus braços acolhedores e de sua incansável disposição em ouvir, consolar ou aconselhar.
Atuava como pastora-auxiliar, sempre levando aos irmãos a palavra e os ensinamentos de Deus, sobretudo em suas atitudes. Era incapaz de negar auxílio a quem quer que fosse; sua vida era dedicada a servir o próximo, colocava-se sempre presente e animada.
Diante das naturais dificuldades da vida, por mais difíceis que fossem os desafios, Fátima Flor não permitia que saíssem murmúrios de reclamação de seus lábios, ao contrário: dona de uma fé imensa, acreditava do fundo de seu coração que tudo ficaria bem.
Ela costumava dizer às pessoas "Eu te amo até o céu!". Depois de sua partida, essa frase ganhou um significado ainda mais sublime e grandioso, porque Fátima Flor agora mora no céu, junto do Senhor, em sua sagrada casa.
Maria nasceu Ivaiporã (PR) e faleceu Curitiba (PR), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Maria, Elaine Priscila. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Ana Macarini, revisado por Ana Macarini e moderado por Ana Macarini em 3 de fevereiro de 2022.