1953 - 2020
Altruísta por essência. Sua alegria de viver era contagiante!
Foi uma mulher alegre, de bem com a vida e disposta a ajudar quem precisasse de uma mão amiga. Amava viver, em tudo o que fazia se entregava por inteiro.
Trabalhou por muitos anos como policial civil, fez da delegacia a sua segunda família. Gostava de tomar uma cervejinha gelada que, como ela mesma brincava, a “Skolnazepam” fazia com que dormisse bem e enfrentasse a labuta diária com mais leveza.
A família foi seu amor maior. Sempre desejou ajudar as filhas no cuidado com os netos e assim fez, sempre que pôde e com muito carinho.
Para os netos, era a Vovó Leninha, amável e cuidadosa. Para as filhas e os genros, a “sargentona”, disciplinada, mas que não media esforços para vê-los felizes.
“Não há uma pessoa que não se lembre com carinho e gratidão da minha mãe. Em sua última mensagem, ela fez um pedido: ‘cuida do velho.’ E estamos cuidando. Por você e para você, mãe”, declara a filha Mariana.
O jeito de Helena, seu sorriso e seu cuidado materno serão sempre lembrados. Sabendo que a vida é repleta de surpresas e encontros, compartilhar o riso com ela tornou a caminhada mais leve, gratificante e cheia de paz.
Como é cantado numa música do Zeca Pagodinho da qual ela gostava: “Sou feliz e agradeço por tudo o que Deus me deu”.
"Conhecê-la trouxe significação a palavra gratidão e afeto", conclui Mariana.
Maria nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu em Bragança Paulista (SP), aos 67 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Maria, Mariana Graner. Este tributo foi apurado por Lila Gmeiner, editado por Leiana Isis Oliveira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 14 de fevereiro de 2021.