Maria Julia Lucena da Costa e Silva Pereira

1955 - 2021

Batalhadora e perseverante, sempre esteve à frente de tudo ou todos, como uma grande protetora.

Começou a trabalhar logo após perder o pai, na véspera do seu aniversário de 15 anos, tornou-se a mantenedora de uma família com mais oito irmãos e sua mãe.

Trabalhadora e grande sonhadora, nunca teve medo de lutar por todos os seus objetivos, que constantemente estiveram muito bem traçados, pois tinha tudo na vida muito planejado e organizado. Normalmente soube onde queria chegar e chegou.

Uma esposa dedicada, que amava incondicionalmente com defeitos e virtudes. Uma mãe leoa, protetora, que amava seus filhos e que era capaz de qualquer coisa para protegê-los. Vivia integralmente para a família e frequentemente era pensando no bem e na felicidade de todos. Com os demais integrantes da família e amigos, estava habitualmente disposta a "comprar uma briga" se visse que alguém estava sendo injustiçado ou enganado.

Exemplo de pessoa íntegra e batalhadora, que veio de uma situação onde nada se tinha e com as próprias mãos, ela e o esposo Alceu - que faleceu 13 dias após sua partida por não suportar sua falta - construíram tudo o que tinham! O que tinham de mais valioso, era uma Família extremamente apaixonada por eles, amigos incondicionais e muitas pessoas que, mesmo sem ser tão próximas, tiveram suas vidas tocadas por eles, nem que seja por um pequeno momento, entretanto que causou boas lembranças e memórias que nem o tempo pode apagar.

Maria Júlia falava alto, tinha um sorriso fácil e escandaloso, contudo era também muito exigente e firme! Era extremamente correta, fiel, leal, sincera e não exigia nada mais nada menos que isso das demais pessoas.

Tinha um cheiro marcante, um cheiro só dela. Qualquer pessoa a reconheceria se acaso tivesse passado por ali... Era comum ouvir: "Esse cheiro é da Júlia, ela esteve aqui?".

Era tão marcante e importante para muitos, que o que se escuta até hoje a seu respeito é: "Não acredito que não a temos mais aqui, tenho a sensação que ela apenas viajou, não foi embora eternamente".

A filha Márcia comenta sobre a partida da mãe: “Foram 70 dias de luta, incansáveis, como só ela sabia ser: Valente!...Uma grande mulher como ela merece a Glória da Vida Eterna, sem dor e sofrimento ao lado de Deus. Sua missão foi brilhantemente cumprida, e aqui, sua passagem nesta Terra marcou maravilhosamente muitas vidas.

Segue viva, mais do que nunca, nas lembranças, assim como no coração dos muitos que lhe amam, mantém sua história e sua memória ainda iluminando tudo por aqui!”