1953 - 2020
O amor é eterno e pode ser manifestado em coisas simples como: quitutes e lindos crochês.
A filha de pais portugueses e dona de lindos olhos verdes era uma mulher amável, dedicada e guerreira.
Tia Lúcia, como muitos a chamavam, era a tia e, muitas vezes, a mãezona de todos. Fazia questão de agradar todos com seus deliciosos quitutes e com lindos trabalhos de crochê.
Cada vez mais próxima de Deus, entendia que tudo estava nas mãos Dele, mesmo quando as coisas estavam bem difíceis.
Partiu quinze dias depois do amor da sua vida e deixou conosco um enorme vazio, mas a certeza de que o amor é eterno.
A filha de Maria Lúcia, faz aqui também uma homenagem ao pai, Lindolfo Santos Pereira, um sergipano de 89 anos que, apesar de não ter um documento que comprove a contaminação pelo vírus, partiu e deixou a família com o coração dilacerado.
Segundo a filha, Lindolfo era uma pessoa maravilhosa, de sorriso largo, brincalhão, carinhoso, bondoso... também era pintor e professor. "O nosso 'Capitão', o nosso amor, foi um pai maravilhoso e um esposo apaixonado, que enfrentou muitas batalhas", relata Estela, que conclui: "Agora eles descansam nos braços de Deus. Até um dia, pai e mãe!"
Maria nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 66 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Maria, Estela Nívea Pereira Peixoto. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Lígia Franzin, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 19 de setembro de 2020.